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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Resplandeceu-Nos a Luz Divina

Leitura bíblica: EZ28:17; l Co 6:11; l Jo 1:9 Ler com oração: Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado (l Jo 1:7).
RESPLANDECEU-NOS A LUZ DIVINA
Ao escrever aos romanos, Paulo primeiramente apresentou-lhes o evangelho da graça. No primeiro capítulo ele mostra a condição miserável do homem procedente do pecado. Toda impiedade e perversão dos homens são patentes aos olhos de Deus, que revela Sua ira contra aqueles que detêm a verdade pela injustiça (v. 18). Embora os atributos invisíveis de Deus, Seu poder e divindade, tenham sido claramente manifestados pelas coisas que Ele criou, muitos homens negam Sua existência. Em outros casos, mesmo tendo conhecimento de Deus, não O glorificam nem Lhe dão graças. O resultado dessa apatia é uma consciência obscurecida com ações reprováveis diante do Senhor (vs. 19-27). Louvamos ao Senhor porque o evangelho da graça nos alcançou e fomos iluminados. Vimos nossa condição de pecadores e, por meio da pregação do evangelho, resplandeceu a luz divina nas trevas de nosso coração (2 Co 4:6). O hino 196 (HINOS - Editora Árvore da Vida) mostra a oração que devemos ter para não mais viver nas trevas, enganados pela nossa alma caída. A primeira estrofe diz: "Senhor, remove o véu, faz Tua luz eu ver. Que eu não me engane mais, mas tudo possa ver". Se não formos iluminados por Deus, permaneceremos nas trevas; por isso a luz da vida precisa desvanecer as trevas que ainda há em nós para que vejamos a realidade de todas as coisas divinas. Quando a luz do Filho chega até nós, o véu é removido, vemos nossa condição e nos arrependemos para prosseguir cumprindo a vontade de Deus. O Senhor Jesus revelou a igreja a Seus discípulos, a qual está totalmente relacionada com a vida. Para a vida divina crescer em nós, necessitamos negar a nós mesmos, ou seja, negar nosso ego, nossa vida natural caída, que foi contaminada pelo pecado (Mt 16:24). Mesmo que o homem possua uma vida natural caída, quando é iluminado por Deus, ele consegue ver sua verdadeira condição de pecador. A segunda estrofe do hino diz: "Mui pouco sei de mim, me engana o coração, pois penso certo estar em meu orgulho vão". Aos nossos olhos somos sempre a melhor pessoa e valorizamos demais nossas opiniões, considerando-nos melhores que os outros. O coração do homem é enganoso, e, por causa de seu orgulho, ele pensa estar certo, satisfazendo-se consigo mesmo e com a visão errónea que tem das coisas (Jr 17:9). Todavia, quando é iluminado pela luz divina, percebe que está cheio de doutrinas e que lhe faltam visão e experiências espirituais. Precisamos reconhecer que conhecemos doutrinariamente muitas coisas, mas faltam-nos a revelação divina e a prática.
O hino prossegue, mostrando-nos que confundimos a vida espiritual com o viver carnal, ou seja, agimos segundo a carne e pensamos que vivemos pelo Espírito. Quanto ao guiar divino, muitas vezes também ficamos confusos e propensos a nos isolar, não querendo ajuda de outros. O resultado é não conhecermos nem a vontade nem o propósito que Deus tem para nossa vida. A vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (l Tm 2:4). Quanto ao querer de Deus, conforme diz o hino, não conhecemos seu verdadeiro valor e nos tornamos rebeldes, ocupando-nos somente com o que é nosso. Muitas vezes não só fazemos nossa vontade em detrimento da vontade de Deus, como também somos contra Sua vontade, opondo-nos a Seu mover. Oremos ao Senhor para que Ele nos tire os véus e nos dê mais revelação para não sermos enganados, ensoberbecendo-nos. Que sejamos livres do engano de Satanás, que é a origem de todo orgulho (Ez 28:17, c£ Jó 41:34). O evangelho de Deus chegou até nós e nos trouxe o Filho de Deus, que é a luz divina, para nos tirar das trevas e mostrar-nos nossa verdadeira condição. Louvado seja o Senhor!
Ponto-chave: "Senhor, remove o véu, faz Tua luz eu ver!".
Seu ponto-chave:
Pergunta: Que precisamos fazer quando somos iluminados pelo Senhor?

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