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sábado, 20 de junho de 2009

A renovação da mente, a transformação da alma e a conformação da imagem de Cristo

Negar a vida da alma, invocar o nome do Senhor, crescer em vida. Renovação da mente. Romanos 12:2 diz: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Esse versículo está relacionado à nossa alma, que é formada de mente, vontade e emoção. Nossa mente caída se apraz em pensar nas coisas deste mundo o qual nos seduz com suas atrações. Mas Paulo foi imperativo: não podemos conformar-nos com este mundo, mas nossa alma tem de ser transformada. A transformação se efetua pela renovação da mente, a parte líder da alma. A mente influencia a emoção que, por sua vez, influencia a vontade. Romanos 12 é um capítulo que também fala do serviço a Deus. Como deve ser o serviço a Deus que O agrade? Somente com a mente posta no espírito. Se a mente for posta na carne, o resultado será morte. Nossa carne tem um só destino: ser queimada e transformada em cinzas. Não podemos servir a Deus na carne nem em nossa alma envelhecida. Ela precisa ser renovada para ser útil a Deus. O versículo 11 nos mostra onde devemos servir a Deus: “No zelo não sejais remissos: sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor”. Isso significa que devemos ser diligentes e não preguiçosos. Alguns pensam que esse versículo significa que devemos fazer mais e melhores coisas para Deus, pois não parece haver relação entre a primeira e a segunda parte do versículo. No entanto, sob a revelação da luz de Deus podemos afirmar que a diligência está em fazer do nosso espírito um espírito fervoroso. Não podemos ser preguiçosos em exercitar nosso espírito, pois servir ao Senhor requer um espírito fervoroso. Qual é nossa atitude com relação à vinda do Senhor? Muitos aguardam Sua vinda passivamente e nada fazem para apressá-la. Pedro disse para aguardarmos a vinda de Cristo, apressando-a. Portanto, todos devemos dispor-nos a isso, exercitando o espírito a todo tempo e fazendo-o fervoroso. Deixemos a mornidão e a preguiça e sejamos diligentes e fervorosos de espírito! Nossa mente precisa ser renovada pelo Espírito. Todo tipo de prática, tradição e conceitos religiosos, que tem impedido nosso avanço espiritual, deve ser derrubado. Muitos se apegam somente às revelações bíblicas de outrora e não aceitam a nova luz e revelação que o Espírito tem dado nos últimos dias. Isso faz com que sua mente envelheça, tornando-se para eles uma barreira que os impede de avançar. Não apenas na mente, mas também em nossa emoção e vontade podemos ter barreiras. Por exemplo, ao cantarmos certos hinos podemos ficar profundamente comovidos, pois a melodia sensibiliza nossa emoção. Essa comoção muitas vezes é confundida com desfrute espiritual. Por isso, nossa emoção também precisa ser renovada, isto é, ser controlada pelo Espírito. Costumeiramente dizemos que amamos o Senhor, mas amá-Lo de fato requer pagarmos o preço de negar a nós mesmos e permitir que Ele trabalhe em nós. Ficar aguardando passivamente Sua vinda não é uma atitude de quem O ama. Por outro lado, quem procura manter um espírito diligente e fervoroso está demonstrando amor pelo Senhor. Não há mais tempo a perder, pois o Senhor deseja voltar rapidamente. Em todas as áreas do serviço a Deus precisamos de uma mente renovada, e isso também diz respeito aos nossos bens materiais. Não devemos conformar-nos a este mundo. Sigamos o exemplo de Abraão, Isaque e Jacó que viviam em tendas mesmo já estando em terra prometida, a terra de Canaã, pois não consideravam aquela terra como sua pátria. Eles aguardavam por uma pátria eterna e permanente, que é a igreja, a Nova Jerusalém. Portanto, não podemos aplicar nosso coração a esta terra. Tudo aqui é passageiro e temporário, incluindo a vida humana. Ao consagrarmo-nos a Deus também estamos consagrando tudo o que temos. Nossas riquezas provêm de Deus, portanto, ofertar a Ele é um privilégio, um direito que temos. Muitas necessidades surgem na igreja e na obra do Senhor, mas muitas vezes não temos recursos para ofertar. Exercitemos a nossa fé e peçamos ao Senhor. Ele certamente atenderá a nossa oração. Se somos por Ele, Ele certamente será por nós. Que somos a não ser ínfimos grãos de areia? Mas se formos colocados juntos formaremos uma grande montanha! Portanto, ao usarmos nossos recursos financeiros, coloquemos em primeiro lugar as necessidades do Senhor. Não nos conformemos com este mundo, que está indo para a falência completa, antes disto vamos despojá-lo para investir no que realmente irá prosperar, que é reino de Deus. Conformação da imagem de Cristo - (Rm 8:29,30) Como somos conformados à imagem do Filho de Deus? Há um conceito sobre isso, correto, porém incompleto. Cristo é a fôrma e nós somos a massa colocada na fôrma que, sob pressão, toma sua forma. Quanto mais formos pressionados, mais conformados seremos à fôrma. A pressão representa o sofrimento. Assim, precisamos sofrer em nossa alma até tomarmos a forma completa da fôrma. Esse conceito, no entanto, carrega uma forte conotação de ser a conformação algo apenas exterior. De fato, conformação significa ser amoldado a, adquirir a forma de; mas, espiritualmente falando, adquirir a forma de Cristo é algo interior, que ocorre no espírito, quando estamos em comunhão face a face com Deus. No livro de Cântico dos Cânticos é citada a “recâmara daquela que me concebeu” (3:4), referindo-se ao espírito. Nesse versículo encontramos uma menção à concepção, à gestação. Uma gestação completa dura duzentos e oitenta dias ou quarenta semanas. Na Bíblia, o número quarenta denota, primeiramente, provação e sofrimento. Esse é o aspecto negativo. No entanto, esse número tem também um aspecto bastante positivo, pois representa um período de comunhão íntima face a face com Deus. Quando Moisés permaneceu quarenta dias diante de Deus no monte Sinai certamente ele não estava sendo provado nem sofrendo; antes, estava em doce e íntima comunhão com Deus. No Novo Testamento temos outro exemplo desse aspecto positivo: após Sua ressurreição, o Senhor Jesus esteve por quarenta dias com Seus discípulos, falando acerca do reino de Deus. Foram esses dias de provação? Certamente, não, mas de doce comunhão com Ele. Uma semana é formada por sete dias, e, na Bíblia, o número sete é representativo da economia de Deus. Vemos isso no relato de Gênesis 1: os sete dias da criação correspondem aos sete mil anos da história da humanidade, formados por seis mil anos, de Adão até a segunda vinda de Cristo, e os mil anos do reino, ao final do que a economia eterna de Deus terá sido cumprida. Portanto, permanecendo em doce comunhão face a face com Deus por “quarenta semanas” a economia de Deus, representada pelo número sete, se cumpre. Após as quarenta semanas a criança em gestação está totalmente formada, está pronta para nascer. Em Gálatas 4:19, o apóstolo Paulo se compara a quem está sofrendo dores de parto pelos gálatas até que Cristo fosse formado neles. Quão crescido é Cristo dentro de nós? Será apenas um bebê frágil ou já é homem crescido? Tudo isso indica claramente que ser conformado não é algo apenas exterior, mas muito mais interior. Precisamos das quarenta semanas para que sejamos totalmente conformados a Cristo, para ser como Ele é. Pontos extraido do Alimento diário, Conferencia de Jovens na chácara da Igreja. Estado do Rio de Janeiro.

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