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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O NOSSO DUPLO PROBLEMA: OS PECADOS E O PECADO

Eu preciso de perdão pelos meus pecados, mas necessito também ser liberado do poder do pecado. O perdão diz respeito a minha consciência, a liberação concerne a minha vida. Posso receber o perdão de todos os meus pecados, mas, a causa do "meu" pecado, não encontro paz duradoura no meu espírito.

Quando a luz de Deus penetrou pela primeira vez em meu coração, meu primeiro desejo foi o de ser perdoado, porque compreendi que tinha pecado diante dEle; mas depois de ter recebido o perdão dos pecados fiz um novo descobrimento, aquele do pecado, e percebi que não somente havia pecado diante de Deus, mas que dentro de mim existe alguma coisa injusta.

Descobri a minha natureza de pecador. Existe em mim uma tendência natural para o pecado, um poder superior que me arrasta ao pecado. Quando esta força maléfica se manifesta, eu peco. Posso procurar de receber o perdão, mas ainda assim continuarei pecando. A minha vida continua então num círculo viçoso: peco, sou perdoado, porém volto pecar. Alegro-me considerando a bênção do perdão de Deus, mas preciso de alguma coisa a mais: eu preciso da liberação. Necessito do perdão por aquilo que eu fiz, mas preciso também de ser liberado daquilo que eu sou.

BASE BIBLICA:

Os primeiros oito capítulos da carta aos Romanos constituem um todo em si mesmo. Os primeiros quatro, junto com os versículos 1-11 do quinto, formam a primeira parte, e os outros três capítulos e meio (5:12 – 8:39) formam a segunda parte deste conjunto. Uma leitura atenta nos mostrará que o argumento tratado na primeira metade é diferente daquele tratado na segunda. Por exemplo, na primeira metade podemos relevar o uso preponderante da palavra "pecados", em plural. Na segunda metade, ao contrário, já não é mais assim, porque enquanto a palavra "pecados" aparece somente uma vez, a palavra "pecado", em singular, repete-se muitas vezes e si constitui no principal tema tratado. Por que acontece isto?

Porque na primeira parte trata-se dos pecados que eu tenho cometido diante de Deus, pecados numerosos e que podem ser contados; enquanto na segunda, o pecado é examinado como o princípio que opera em mim. Qualquer seja o número de pecado que eu tenha cometido, aquilo que age em mim é sempre o mesmo princípio de pecado.

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